quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Salários Médicos têm de trabalhar anos para ganhar tanto quanto deputados


Sabe quanto ganha um deputado ao fim do mês? O seu vencimento pode oscilar entre os 2.200 e os 3.700 euros, dependendo do círculo eleitoral pelo qual conquistaram o lugar na Assembleia da República. Ora, destaca a edição desta segunda-feira do jornal i, para um juiz ou um médico atingirem este teto salarial, têm de trabalhar décadas.

No início da sua carreira parlamentar, um deputado, aufere mensalmente 2.200 euros, sendo que este montante pode chegar aos 3.700, em virtude do círculo pelo qual foram eleitos. Ou seja, quanto mais distante de Lisboa for o seu círculo eleitoral, mais recebem.

Mas tomemos como termo de comparação o caso dos médicos. Quando começam a trabalhar, o ordenado destes profissionais de saúde fixa-se em 1.566 euros ilíquidos. Só ao fim de vários anos de carreira, o patamar remuneratório dos médicos pode equiparar-se ao dos deputados, sendo que, uma vez chegados ao topo, com um horário de 42 horas e em regime de exclusividade, os clínicos recebem um ordenado de 5.664 euros.

E também os juízes necessitam de anos para alcançar o vencimento de um deputado ao fim do primeiro mês de exercício político: no início de carreira auferem 1.900 euros e se um dia chegarem ao Supremo Tribunal de Justiça o seu salário chegará aos 3.600 euros.


Já os professores, começam por ganhar 942 euros, podendo atingir os 4.753 euros na condição de professores catedráticos. O ordenando dos enfermeiros, por seu turno, inicia-se nos 980 euros, não indo além dos 2.800 euros no topo de carreira. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Fisco Paulo Núncio quer mais "cruzamento de dados"

Paulo Núncio é a favor de se “intensificar o cruzamento de dados” com o objetivo de continuar a combater a fuga ao Fisco. O governante mostra-se também confiante para 2015, depois da subida de receitas estimada para este ano.

Em entrevista ao Diário Económico, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, mostra-se satisfeito com o aumento de receitas do Fisco. No entanto, sugere que “é preciso intensificar o cruzamento de dados”.

Com o último Orçamento Retificativo, o Governo estima agora que a receita vai subir 1,7 mil milhões, passando para os 37 mil milhões de euros, fruto da melhoria no combate à fraude e evasão fiscal. Até junho foram comunicadas 2.300 milhões de faturas, o que perfaz um aumento de 46% das faturas com número de contribuinte.

Para Paulo Núncio “este aumento de receita é virtuoso porque é feito à custa dos contribuintes incumpridores”. Mas apesar das melhorias o secretário de Estado adianta que “há um conjunto de medidas de combate à fraude que podem ser desenvolvidas para 2015”.

O secretário de Estado adiantou ainda que “não é preciso inovar muito” no que a às medidas de combate à fraude e fuga ao Fisco diz respeito.


“É preciso simplesmente intensificar o cruzamento de dados, intensificar o reforço da fiscalização através desse mesmo cruzamento de dados”, disse ao Diário Económico, adiantando que deste modo “os resultados aparecerão”.

Fonte:

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Concurso de Acesso à Carreira de - APIT - Comunicado n.º 5

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Cumprindo a calendarização definida aquando da divulgação da lista definitiva de candidatos aprovados, será remetida aos candidatos aprovados, ainda no decurso do mês de Setembro, a “password” que lhes permitirá proceder à escolha dos locais em que decorrerá o período de estágio (os locais e correspondente número de vagas será igualmente dado a conhecer no decurso do corrente mês). Contudo, e de acordo com a informação recebida, e no melhor cenário, o início de estágio apenas deverá ocorrer no início de 2015.

Alertamos para as dificuldades com que inúmeros serviços da AT (e do próprio Ministério das Finanças) se irão confrontar em termos de recursos humanos, aquando do início desse período de estágio (praticamente metade dos candidatos aprovados provém da própria AT), e que tal


deverá obrigar, com caráter de urgência, à abertura de novos procedimentos concursais para reforço de recursos humanos de áreas que não têm tido tal reforço, designadamente na área Aduaneira em que os limites já foram atingidos ou mesmo ultrapassados.
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