quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Greve Carrossel

Se os concursos para progressão foram de "Barco", eis que o STI ataca de "Carrossel".
Há que manter algum sentido de humor, no meio desta desgraça generalizada

7 comentários:

  1. Qualquer dia a IT vai andar é toda de carroça!

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  2. De carroça ou com a carroça?

    Agora mais a sério: Esses comentários não ajudam nada. A luta é de todos mas cada um age de acordo com as suas convicções.
    A greve devia ser de 20 dias em todos os Distritos, com os Serviços de Finanças todos fechados - como aconteceu há algumas décadas –, mas o STI tem falta de visão estratégica e quer construir uma casa pelo telhado.

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  3. O Inspector Confuso....3 de novembro de 2010 às 10:04

    É provavél....a puxar por ela....
    BURROS JÁ SOMOS.....

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  4. Para cortar na Despesa, o Ministério das Finanças devia acabar com o FET e o FEA. Como é possível que pessoas com estes privilégios tenham o descaramento de fazer greve? E passar a trabalhar 40 horas por semana (como acontece nas empresas privadas) tambem seria uma medida sensata.

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  5. Meu caro José Carlos Amaral,

    Estou de acordo que se acabe com o FET e o FEA e se pague aos funcionários destes órgãos do Estado, em conformidade com as remunerações para funções equivalentes no sector privado.
    Não defende, estou certo disso, que aqueles funcionários ganhem o salário mínimo nacional, ou vá lá, o salário médio que ronda os 760 euros.
    Estamos a falar de gente especializada, mais de 50% com formação superior, que tem de dominar a legislação fiscal, ramos do direito civil e comercial, que estudar a legislação aplicável a diversos sectores de enorme complexidade.
    Defende que se caminhe para uma administração pública sem gente qualificada? Certamente que não!
    Não saberá, talvez, que existe falta de gente qualificada em Lisboa e Setúbal nos serviços da DGCI? Se os alegados privilégios fossem efectivos e reais, não faltavam pretendentes não acha. Mas faltam! Não será por os jovens licenciados encontrarem no sector privado melhores regalias e promessas de carreira que na DGCI?
    O Estado de direito exige as melhores práticas, esforço, ética e princípios e gente motivada. Como se alcança isso se os agentes do Estado não estiverem protegidos pela lei? Ou com os horizontes de desenvolvimento profissional anulados? Ou com as funções limitadas por força de alterações legislativas encomendadas pelos lobbys financeiros e das grandes consultoras? Estes interesses servem o bem comum? Que dizer do “Fartar Vilanagem” reinante e blindado por legislação à prova de justiça?
    Por certo não quer para Portugal, o salve-se quem puder.
    A DGCI alcançou nos últimos anos, níveis de produtividade (pode avançar muito mais) acima de muitos serviços privados. São poucos (muito poucos) os que trabalham as ditas 35 horas (o que é um mal, porque devíamos investir mais, todos os portugueses, nas nossas famílias, amigos e desenvolvimento pessoal). São milhares os trabalhadores que dão diariamente a mais, duas, três ou mais horas de trabalho.
    Com todo o respeito pela sua opinião (que é a de muitos cidadãos que desconhecem o presente destas organizações e consomem toda a informação medíocre que encoraja o público a falar de tudo e tudo pôr em causa, desde que não sejam os interesses dos que gananciosamente e à custa dos que trabalham enriquecem), a DGCI e os seus funcionários tem um papel importante a cumprir. Não estão isentos de criticas, nem acima da crítica.
    Longe vão os tempos, felizmente para todos nós, em que o fisco tinha sempre razão. Isso implica responsabilidade e isenção, observação pela legalidade e compromisso com a sua missão.
    Mas não nos devemos deixar enredar naquilo que há muito se conhece por "problema-relação-solução": cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa relação do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar.
    O resultado disso se não estivermos atentos e críticos responsáveis vai no sentido do recuo dos direitos sociais e do desmantelamento dos serviços públicos. A causa para isso, a tal “crise” que não desampara a loja.
    E criada por quem? Não foi pelos trabalhadores! E muito menos pelos das finanças ou das alfândegas.
    Desejo-lhe sorte na sua vida profissional.
    E a todos os trabalhadores (do público ou do privado) força e ânimo para vencer o ambiente de pessimismo.

    Melhores cumprimentos,
    Mário Reis

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  6. Quais privilégio ?
    O Sr José Carlos deve pensar que se ganha uma fortuna....
    Nós não somos politicos.

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  7. Em tudo tem de existir algum equilíbrio, mas é fácil encontrar justificação para tantos erros, desinteresse e falta de responsabilização do actual sector público.
    Não deveriam existir ordenados elevados no sector público, pois estamos a falar de funções públicas que é suposto terem um espirito de serviço público. Acresce que o trabalho especializado e complexo acaba por ser contratado a empresas privadas a peso de Ouro.Basta ver os pagamentos a sociedades de Advogados e a empresas de informática.
    Não é possível fazer sensatamente uma equivalência entre o sector público e o sector privado, até porquê uma parte deste a equivalência seria o desemprego.

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