quinta-feira, 18 de junho de 2009

JP Sá Couto foi alvo de buscas por suspeita de fraude fiscal.

A empresa que fabrica computador 'Magalhães' foi alvo de buscas por suspeita de fraude fiscal.


A Polícia Judiciária esteve hoje nas instalações da JP Sá Couto, que fabrica o computador Magalhães e, segundo a empresa, foi uma «mera visita de rotina relacionada com um processo de fraude fiscal».


«Elementos da PJ estiveram hoje de manhã nas instalações da JP Sá Couto, mas abandonaram-nas há cerca de uma hora (12h). A informação de que dispomos é que foi uma visita de rotina relacionada com o processo de fraude fiscal que data de 2005», explicou uma das responsáveis pela assessoria de imprensa da empresa.


A empresa JP Sá Couto foi no primeiro trimestre do ano a maior empresa de computadores no mercado português, com as vendas a crescer 1.308,5 por cento impulsionadas pelo portátil Magalhães, segundo um estudo da empresa de análise IDC.


Segundo a IDC, a JP Sá Couto registou uma taxa de crescimento de 1.308,5 por cento nos primeiros três meses do ano face ao mesmo período de 2008, «dinamizada essencialmente pela adesão ao portátil Magalhães».


As vendas de computadores pessoais (PC) em Portugal aumentaram 71,4 por cento até Março, muito acima da média de 0,2 por cento na Europa Ocidental, um aumento que as vendas do Magalhães quase sustentam sozinhas, de acordo com os cálculos da IDC.


FONTE: SOL

Comentário:

A PJ nas instalações, suspeitas de fraude fiscal !!!

Afirma a empresa: Não é nada de preocupante ou anormal, é apenas uma «mera visita de rotina relacionada com um processo de fraude fiscal».

Ficamos a saber que para alguns estár alegadamente envolvido em fraudes fiscais e ser visitado pela PJ já é rotina.

Acerca do Magalhães:

A Comissão Europeia (CE) considera que Portugal infringiu as leis comunitárias da concorrência ao adjudicar por ajuste directo, e não por concurso público, todos os programas governamentais ligados ao Plano Tecnológico da Educação. Está em causa a distribuição gratuita ou a preços reduzidos de mais de um milhão de computadores a alunos e professores – incluindo os 500 mil ‘Magalhães’ que o Executivo de José Sócrates prometeu distribuir pelos alunos do 1.º Ciclo.

Fonte : SOL , com base nas conclusões preliminares da chamada fase pré-contenciosa de uma acção contra Portugal, que foi instaurada por incumprimento da norma que regula a contratação pública na UE, de forma a assegurar a livre circulação de bens e serviços no Mercado Único Europeu.

Em declarações à agência noticiosa, fonte oficial do Ministério tutelado por Mário Lino disse que o «Governo não mantém qualquer relação contratual com a JP Sá Couto», realçando que o Executivo «promoveu e apoiou a distribuição dos computadores "Magalhães" numa lógica de apoio à indústria nacional, ao ensino e à modernização tecnológica».


A mesma fonte explicou que não houve concurso público porque a distribuição dos computadores é financiada pelos operadores móveis que, enquanto entidades privadas, não são obrigadas a recorrer a este procedimento.

Fonte: IOL DIÁRIO

Comentário: Como todos os portugueses se tinham aprecebido o Magalhães é um negócio entre privados e que de forma alguma envolve o estado.

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