Os dirigentes da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas vão enviar ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais um ofício a protestar contra o novo entupimento do sistema informático que impediu, no último dia do prazo, a entrega pela Internet das declarações.
Na segunda-feira, último dia para entrega das declarações de IRS de rendimentos que não de assalariados ou pensionistas, numerosos técnicos oficiais de contas telefonaram para a sua câmara a queixar-se. Face ao volume de tráfego, o acesso via Internet bloqueou, mais uma vez.
Quem tinha de entregar 40 declarações ficou-se pelas 14. Outros tiveram mais sucesso. Segundo o Ministério das Finanças, ontem, foram entregues 129.054 declarações (das quais 57.115 nas últimas três horas, “depois de resolvido o problema técnico”).
Numa nota ontem divulgada de manhã, o Ministério das Finanças alegou “dificuldades técnicas de comunicações alheias à administração fiscal”. Apesar da insistência do PÚBLICO, nada foi especificado sobre a natureza das dificuldades.
Os responsáveis do Ministério das Finanças viram-se, assim, obrigados a conceder mais um dia de prazo para entrega das declarações sem qualquer penalização. E numa outra nota, comunicou-se o alargamento em dois dias do prazo de entrega das declarações de IRC – de 29 para 31 de Maio.
“Pura negligência” é a justificação do presidente da CTOC para mais um bloqueio. “O Governo não tem o direito de criar problemas aos profissionais”, defende Domingos Azevedo.
Fonte:
CTOC
Onde chegou o DESCARAMENTO .
Então os TOC’s que têm até finais de Fevereiro para fechar a contabilidade (60 dias) ficando com mais três meses (Maio) para entregar a mod 3 de 2008 e ainda se queixam que No ULTIMO DIA DO PRAZO de um periodo de 5 meses tiveram dificuldades na entrega.
“Pura negligência” diz o sr. Domingos Azevedo e com razão.
Pura negligência e incompetência de alguns TOC que em 5 meses não conseguem fechar as contabilidades e não submetem as mod 3, deixando tudo para o ultimo dia.
E os sucessivos governos ainda vão na conversa e adiando sucessivamente os prazos, ficando alguns TOC/CONTRIBUINTES com a ideia que o último dia não é o último dia, pois o último dia é e sempre será adiado para um novo último dia.
Só num pais onde a desfaçatez reina …
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